Ir para o conteúdo principal
Logotipo
EURES (EURopean Employment Services)
  • Notícia
  • 20 de junho de 2025
  • Autoridade Europeia do Trabalho, Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão
  • 4 min de leitura

Está a trabalhar no estrangeiro — será altura de regressar a casa?

Na EURES, dedicamo-nos bastante a ajudar na logística de conseguir um emprego no estrangeiro e mudar-se para outro país. Mas e se estiver exatamente na situação oposta?

Working abroad – is it time to go home?

Todos os anos, a comunidade de expatriados continua a crescer: o nosso mundo está cada vez mais interligado e a mudança para o estrangeiro deixou de ser uma decisão difícil. Entre 1970 e hoje, a população mundial de expatriados mais do que triplicou, e os especialistas preveem que, até 2035, ultrapassará os 350 milhões. Se está entre aqueles que vivem e trabalham no estrangeiro, poderá chegar a um momento em que pensa em regressar ao seu país de origem. Se for esse o caso, eis alguns aspetos a ter em conta.

Será realmente altura de regressar a casa?

Quando se muda para o estrangeiro pela primeira vez, apesar do efeito de novidade do novo ambiente, pode sentir, por vezes, frustração e ansiedade. Encontrar uma casa, adaptar-se a um novo emprego e enfrentar várias barreiras culturais pode ser stressante e pode dar por si a recordar com saudade o conforto do seu país de origem. Tudo isto é normal, desde que os pensamentos de «fuga» não interfiram com o seu dia a dia. No entanto, pode chegar uma altura em que terá mesmo de ponderar seriamente se deve regressar.

  • O seu contrato ou missão terminou. Se tiver um contrato de trabalho a termo certo, ao chegar ao fim, terá de decidir se pretende continuar, e talvez procurar uma nova oportunidade no país onde se encontra, ou regressar.
  • Nunca superou as saudades de casa. Mesmo estando relativamente integrado no novo país, se continua a sentir nostalgia, solidão ou tristeza profunda, ou se as saudades que tem dos amigos e da família são tantas que afetam o seu bem-estar, talvez valha a pena considerar seriamente o regresso.
  • Preocupações de saúde ou outras circunstâncias imprevistas. Um acontecimento inesperado, como uma doença ou o falecimento de alguém próximo no seu país de origem, pode levá-lo a repensar a sua permanência no estrangeiro.
  • Melhores perspetivas. Por vezes, surgem boas oportunidades no local que anteriormente decidiu deixar para trás em busca de algo melhor. Uma proposta de emprego mais vantajosa, por exemplo, ou razões financeiras, como já ser proprietário de uma casa no país de origem, são motivos válidos para ponderar o regresso.

Se decidir regressar

Voltar ao seu país pode parecer simples, mas o repatriamento continua a ser um processo que exige planeamento cuidadoso. Para facilitar a transição, tenha em conta o seguinte:

  • Trate da logística, o que inclui empacotar e transportar os seus pertences, garantir um local para viver, vender bens que tenha adquirido enquanto viveu no estrangeiro, encerrar a sua conta bancária no estrangeiro e transferir os seus fundos para um banco no seu país, bem como regularizar todas as contas e dívidas pendentes.
  • Se o motivo do seu regresso não for uma proposta de emprego mais vantajosa, deve pelo menos ter uma ideia geral do que irá fazer assim que estiver de volta. Contacte antigos conhecidos e informe-os de que está de regresso. Peça a colegas anteriores que o atualizem sobre a situação do mercado de trabalho local. Se possível, comece a candidatar-se a empregos antes da mudança.
  • Antecipe o «choque cultural invertido». Há quem diga que voltar a casa é mais fácil do que partir, mas regressar continua a ser um processo de mudança e qualquer mudança é um desafio, mesmo para os mais adaptáveis. Talvez as pessoas que conhecia estejam agora noutra fase da vida. Talvez se tenha habituado a viver num país mais quente e agora tenha de regressar ao frio. Dê tempo a si próprio para se readaptar física e emocionalmente ao novo (velho) ambiente.
  • Conheça novas pessoas, experimente algo diferente e dê a si próprio a oportunidade de evoluir. Regressar não significa ficar preso no passado. Pode criar uma vida nova e estimulante, mesmo num ambiente que já lhe é familiar.

A EURES centra-se principalmente na mobilidade no interior da UE, o que, por vezes, pode significar um regresso ao país de origem. Se está a ponderar regressar ao seu país depois de uma temporada no estrangeiro, um conselheiro EURES no seu país de origem pode ajudá-lo ao longo do processo.

 

Ligações úteis:

Da Irlanda para a Alemanha e vice-versa: programador de jogos planeia estúdio na Irlanda após carreira internacional

Informações adicionais:

Jornadas Europeias do Emprego

Procurar Conselheiros EURES

Condições de vida e de trabalho nos países EURES

Base de ofertas de emprego EURES

Serviços EURES para empregadores

Calendário de eventosEURES

Próximos eventos em linha

A EURES no Facebook

A EURES no X

EURES no LinkedIn

A EURES no Instagram

Informação detalhada

Tópicos
  • Sugestões e Dicas
  • Notícias do mercado de trabalho/notícias de mobilidade
Seções relacionadas
Setor
  • Accomodation and food service activities
  • Activities of extraterritorial organisations and bodies
  • Activities of households as employers, undifferentiated goods- and services
  • Administrative and support service activities
  • Agriculture, forestry and fishing
  • Arts, entertainment and recreation
  • Construction
  • Education
  • Electricity, gas, steam and air conditioning supply
  • Financial and insurance activities
  • Human health and social work activities
  • Information and communication
  • Manufacturing
  • Mining and quarrying
  • Other service activities
  • Professional, scientific and technical activities
  • Public administration and defence; compulsory social security
  • Real estate activities
  • Transportation and storage
  • Water supply, sewerage, waste management and remediation activities
  • Wholesale and retail trade; repair of motor vehicles and motorcycles

Isenção de responsabilidade

Os artigos destinam-se a fornecer aos utilizadores do portal EURES informações sobre temas e tendências atuais e a estimular a discussão e o debate. O seu conteúdo não reflete necessariamente a opinião da Autoridade do Trabalho Europeia (ELA) ou da Comissão Europeia. Além disso, EURES e ELA não endossam os sites de terceiros mencionados acima.