Trabalho à distancia
Trabalhar em casa elimina deslocações diárias, bem como a necessidade de escritórios partilhados, poupando tempo e dinheiro às entidades patronais e aos colaboradores. Evitar horas a fio no trânsito dá aos colaboradores mais tempo para fazerem aquilo de que gostam e reduz os custos de transporte. Ao mesmo tempo, diminuir o número de escritórios físicos ou abandonar os mesmos por completo pode traduzir-se em economias significativas para as empresas, tornando a ideia não só popular entre os colaboradores, mas também extremamente rentável.
Eventos virtuais e videoconferências
Uma das primeiras mudanças causadas pela pandemia foi o cancelamento de todas as reuniões presenciais. Em vez disso, as empresas recorreram a várias plataformas digitais, como o Zoom e o Microsoft Teams para organizar reuniões e eventos de modo a continuar a facilitar as interações em grupo. A mudança permitiu que aqueles que trabalham a partir de casa participassem em eventos e comunicassem facilmente com os colegas. Significou ainda que mais pessoas podiam participar nas sessões em linha, uma vez que já não precisavam de estar no local a uma determinada hora. Com o tempo, as reuniões tornaram-se mais curtas e regulares em consequência da pandemia, as despesas de deslocação para todos os envolvidos foram reduzidas e os colaboradores ganharam mais tempo para se concentrarem noutras tarefas.
Horário de trabalho flexível
Com alguns colaboradores a equilibrar as responsabilidades associadas aos cuidados infantis e os diferentes ambientes de trabalho ao longo da pandemia, o trabalho flexível tornou-se cada vez mais popular em toda a Europa. Ajustar o horário de trabalho para o adaptar a diferentes compromissos e estilos de vida demonstrou aumentar a produtividade, bem como o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos indivíduos. Quando questionados em vários inquéritos da empresa sobre a COVID-19 ao longo do último ano, colaboradores em todo o mundo comunicaram às suas entidades patronais que sentiam que a sua produtividade se manteve ou aumentou com as novas políticas de trabalho flexíveis.
Recrutamento digital
Para cumprir uma série de restrições devidas à COVID-19, empresas em todo o mundo ajustaram os seus métodos de recrutamento de forma a continuarem a recrutar novos colaboradores durante a pandemia. Isto causou uma mudança no sentido da «contratação virtual», que envolve entrevistar candidatos utilizando plataformas digitais e testes e inquéritos em linha para identificar o melhor candidato para a equipa. Os processos de recrutamento digital (também conhecido como recrutamento eletrónico) demonstraram ser eficientes e económicos, deixando os departamentos de RH entusiasmados por continuarem a usar estes novos métodos e ferramentas.
Formação em linha
Tradicionalmente, a formação presencial era a forma mais comum de integrar novos colaboradores e contribuir para a melhoria de competências do pessoal existente. Isto incluía frequentemente convidar um especialista específico para se deslocar para um determinado local ou pedir aos pares que criassem apresentações para partilhar os seus conhecimentos com uma sala cheia de colegas. No entanto, desde a pandemia tem havido um grande aumento na formação em linha, tornando os especialistas mais acessíveis aos colaboradores, permitindo que mais pessoas participem em sessões de formação e poupem tempo na deslocação entre edifícios. Participar em sessões de formação a partir de qualquer parte do mundo abriu oportunidades de aprendizagem para todas as empresas.
Para saber mais sobre como trabalhar num mundo pós-COVID-19, consulte o nosso artigoComo organizar uma entrevista de emprego em linha com sucesso.
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Informação detalhada
- Data de publicação
- 17 de setembro de 2021
- Autores/Autoras
- Autoridade Europeia do Trabalho | Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão
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- Negócios / Empreendedorismo
- Notícias do mercado de trabalho/notícias de mobilidade
- Tendências de recrutamento
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